quinta-feira, novembro 05, 2009

Café Malakoff

                                Recife Rock


Station Brésil


O Station Brésil está cumprindo perfeitamente o papel principal que caracteriza o evento que mistura povos, cultura e cores.
Foi com uma lua incrivelmente cheia que os músicos subiram ao palco montado no espaço social da Torre Malakoff.
O primeiro dia de evento já é era sonoro os "mercis", "au revoir", obrigada, bisou. Todos recebidos de forma calorosa como o brasileiros recifences são.
Essa misturinha de raças, o preto com  branco, a loira e a morena, foi feita de forma muito bem organizada. Tão organizada que gerou um certo incomodo entre os que queriam, de toda forma, assistir bons shows, de graça.
O festival Station Brásil se despediu do Recife em grande estilo. Um público de mais de 800 pessoas lotou a Torre Malakoff na noite dessa quarta-feira (4) para prestigiar as apresentações de Mariana Aydar, Spleen, Fernanda Takai, Jeanne Cherhal, Bertignac e Zeca Baleiro. O festival, que já passou por João Pessoa, agora segue para Brasília e São Paulo.
Eu, jornalista diplomada, soube de última hora do que se tratava e corri para a torre do Recife Antigo.
Levei, de cara, um NÃO de alguma soldadinha da produção que me alegava não ter mais pulseira para o público e, muito menos, acesso para quem quisesse fazer o favor de cobrir (meu caso). Enfim resolvi mudar a pauta.
LADO B. Pronto! Vou entrar na 'malandragi' e registrar tudo que os outros não querem enxergar, ou não se dão conta. Entrei. De cara, Otto que estava curtindo a festa bem longe de pompas e paêtes, drogras, sexo e rock roll. Me deparei com um Otto muito sóbrio e sorridente que me pediu mais uma vez um cigarro. (No MADA ele tava "cu doce", mas me pediu um cigarro). O cara me recebeu super bem e ainda me esperou na praça para fazer um retrato para uma colega jornalista do RN. Foto feita, Otto lindo e eu super contente porque entrei sem credencial, sem pulseira vermelha, mas com direito a água nos bastidores e lugar "especial."
Alvoroço na entrada da festa, seguranças simpáticos que me facilitaram bastante, e como.
Coisa característica de eventos musicais: Egos inflados por parte de assessores e produtores (que até hoje não entendo o motivo. Será que é porque ficam pagando pau?) que só faz "foder" jornalista. Ainda assim, o pessoal da França e Brasil conseguiu por demais ser mais simpático que o pessoal do MADA - Música Alimento da Alma (cada coisa que prefiro nem comentar, que trabalha ali).
A banda do rock francês me surpreendeu. O tiozinho cabeludo e grisalho mandou bem. Embora tenha feito muita munganga "brummmm...quá quá quá quá...", lambidas nos acordes da guitarra e por aí vai. Isso foi Bertignac, banda francesa com anos de estrada.
Fernandinha Takai. Sim, porque ela é fofinha, fez um show estilo pocket. Espetáculo compacto e phyyno. “O Barquinho” (Ronaldo Bôscoli, Roberto Menescal) e “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos” (Roberto Carlos) subiram ao palco. Basta! Não preciso nem dizer como foi o resto, né?
Já Zeca, o baladeiro, eu só escutei o telegrama que ele enviou para a torre e fui embora. Para bom entendedor...


Pessoas Lado B de um evento de música, por exemplo, é uma jornalista que consegue entrar sem credencial, sem pulseira vermelha, tomar água na chinfra, encontrar OTTO sóbrio, sem fazer munganga e ir para "casa" feliz e cansada.


Para quê credencial...
se nem o diploma presta?


Au revoir,


Tamara Martins

Marcadores:

1 Comentários:

Às quinta-feira, novembro 05, 2009 , Blogger Cinha disse...

Nosssaaaaaaaaa.. mudando totalmente a cara do Café!

Estou adorando este desvio, Nega, até porque você está colocando as garras de fora.. no bom sentido é claro. Está colocando para fora (e a mostra) o seu lado de escrever tão bem sobre coisas, notícias, suas experiências e por ai vai.

Sugiro outro blog nesta linha, assim terei mais um estilo diferenciado para acompanhar.

Parabéns pelos textos tão bem feitos!

Um beijo grandãozão,

Ceci

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial