segunda-feira, dezembro 07, 2009

Café no Avião

Se depender de mim "o Aviões" não decola. Nunca decolou.
Aviões do Forró, a denominação de uma banda xifrin com ares de gente que ainda tem muito o que aprender para poder decolar.
Estou escrevendo que é para não perder meu tempo processando ninguém por danos morais, que parece que é só o que tem aparecido em minha vida, gente para eu querer processar. O pior é que eu estou dentro de minhas razões e direitos.
A missão: entrevistar uma banda que eu nem sei quem danado são os vocalistas, só me lembro que tem uma ex-gorda no vocal e um tamborete de forró também cantando.
Desculpe-me as palavras cortantes, mas já falei que é para eu não processar.
Mas a pessoa ter que se submeter a ficar correndo atrás de um trio para entrevistar uma pseudobanda que se denomina Aviões é pagar todos os pecados que ainda nem foram cometidos.
Como se não bastasse, dá de cara com um segurança mal preparado psicologicamente, que te empurra de uma escada. Depois sobe a merda da escada do carro grande que fica andando no meio do corredor e dá de cara com um pseudo produtor grisalho, mas até que nem tanto, dizendo que estava fazendo um favor e que eu pegue meu telefone do chão agora que eu joguei porque quis. Bom, o telefone é meu.
Ainda por cima me chegam mais três caras palidas, que é para não dizer GALADOS, me cercam e dizem que são da banda, que eu estou errada em querer entrevistar, que se eu levei porrada do segurança o problema é meu, que eles são da BANDA. Que mané banda, aquela merda está mais para bunda do que banda.
Depois disso tudo, de ainda me dizer que eu estava fantasiada, só porque eu estava com um lenço fashion no cabelo, de dizer que não era para eu tá daquele jeito, porque um dos pseudos devia ser etilista e eu não sabia, né? Isso, no mínimo, acham lindo os cafuçus que eles convivem com faixa na testa escrito "SOLANJA". Sim, voltando, depois da peregrinação toda eu subo no trio, mas meu cinegrafista não.
Eu, sem câmera, logo desci para chamá-lo. Quando voltei não subi, o trio parou, acabou a festa.
Na porta do trio eu espero passar alguém para entrevistar e passa um tamboretinho, meio homem, e não me fala nada para eu poder documentar. Mas um dos milhões de pseudos produtores dele me fala para eu ir para o hotel entrevistar.Só não mandei ele ir para casa de papai noel porque eu estava a serviço.
O cara que disse que não era para eu ficar com um lenço na cabeça, nem maquiada, tava tentando pegar uma "bixinha" em cima do trio e tomando uísque. Agora ele que tanto falou em estilo e comportamento estava bebendo em serviço. É um bunda mole mesmo.
Logo digo: esse avião não decola. Essa bunda que vá pousar na cabeça dos bestas que não sou eu.

4 Comentários:

Às terça-feira, dezembro 08, 2009 , Anonymous Jan Varela disse...

Garota; Vc deve ter cuspido na cruz. Ô pecado grande. Mas me diga o povo brabo esse.

 
Às quarta-feira, dezembro 09, 2009 , Anonymous Gil disse...

Uns merdas, Tam. Todo a des-existência do sul prá eles.

 
Às sábado, dezembro 12, 2009 , Blogger MarcAnttOni disse...

Toda solidariedade a você. Concordo em gênero, número e grau... certas bandas de forró que foram "obradas" pelo mercado pho(r)nográfico dos sons de péssima qualidade musical e poética são na verdades "bundas na melhor expressão da palavra cuja finalidade é fazer merda mesmo....
Um xero.....

 
Às segunda-feira, dezembro 14, 2009 , Anonymous Tamara Martins disse...

Colegas: muito obrigada.

=}

 

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