Café de Palha
Eu vou sair pelas estradas vendendo versos baratos e chifrins.
Montarei uma banquinha de palha e venderei melancia e versos
Goiaba e versos jabuticaba e versos cajá e versos pitomba e versos
Jambo e versos.
Acho que geléia de jambo geléia de morango e pimenta também vende
Uma tela local com poesia de Bob Dylan e Marley também vende.
E no final, coloco em liquidação os camaradas Câmara Cascudo, Auta de Souza e Zila Mamede
1 Comentários:
Seu texto, entre a poesia e a prosa, é uma lufada onde viajam
gritos e ruídos novos. Você é Pagu,
versão século XXI.Seja bem-vinda a estes trópicos nada tristes.
Samu.
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