Café sem nome
O verso sem nome
tem sede
tem fome.
Café com degraus
Quando acordei tudo ainda era ontem
os sonhos de ontem, as cores de ontem.
Os sorrisos eram os de ontem.
Ainda tenho cara de ontem
pedindo amanhã
Ontem hoje não.
Talvez mude o endereço
Talvez eu corte o cabelo
Talvez me olhe no espelho Talvez eu esqueça
Talvez no 11º andar.
Café com passos
Sem arrodeios, sem deverespassa...como se fosse fácil não pisar nas flores!Corra e olhe o céuque o sol vem trazer bom dia.O tempo quer passar em dom maiorbem maior.
Café com tons
Em pequenas doses
de palavras
de timbres
de mim
Em pequenos espaços
sujos de letras
de tons
de sons
Você joga minha alma
em frente ao espelho
No silêncio entre uma música e outra
me rendo
E eu que sempre falei
Se por falar
falei
É que pensei que se falasse...