terça-feira, setembro 30, 2008

Café com Direitos



Os Direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana. Esses direitos são considerados fundamentais porque, sem eles, a pessoa não é capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida.

O direito à vida, à alimentação, à saúde, à moradia, à educação, o direito ao afeto e à livre expressão da sexualidade estão entre os Direitos Humanos fundamentais.

Não existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exercício da cidadania, é preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidadão deve ter garantido todos os Direitos Humanos, nenhum deve ser esquecido.

Respeitar os Direitos Humanos é promover a vida em sociedade, sem discriminação de classe social, de cultura, de religião, de raça, de etnia, de orientação sexual. Para que exista a igualdade de direitos, é preciso respeito às diferenças.

A igualdade racial e entre homens e mulheres são fundamentais para o desenvolvimento da humanidade e para tornar real os Direitos Humanos.


Agoro eu me pergunto: por que a imprensa não divulgou um caso que repassei para todos os jornais e tvs da nossa cidade?


Quando um policial federal chamou um idoso de velho babaca e levantou a arma?

Sabe quando foi isso? na semana de sensibilização ao idoso.

Sabe o que a policia civil fez? foi ao local e nada fez.

Sabe como o idoso, que tem três pontes de safena está? com baixa-estima.

Sabe o que eu acho disso? UMA PUTARIA, UM CABARET DE ALGUMA PUTA RUIM QUE PARIU ESTA PÁTRIA, A DOS PATRÍCIOS, SERÁ?

Sabe por quê eu sou jornalista? Para tentar lutar pela minoria. eu faço minha parte, divulgo. faça a sua, porque estou de partida em busca de novos horizontes para poder conseguir levar adiante meus projetos. não esquecerei minha missão, não mesmo.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Café no Ponto


sem narcisismo, sem achismo...


mas com essa meu ego foi lá para cima.


ui, ui, ui


"se meu ex-marido tivesse me deixado por uma menina como você eu tinha achado até bom. Mas não, é apenas uma ra... racha."


riririri

domingo, setembro 21, 2008

Café com Sim



Vence na vida

Quem diz sim
Vence na vida quem diz sim
Vence na vida quem diz sim
Se te dói o corpo, diz que sim
Torcem mais um pouco, diz que sim
Se te dão um soco, diz que sim
Se te deixam louco, diz que sim
Se te babam no cangote
Mordem o decote
Se te alisam com o chicote
Olha bem pra mim
Vence na vida quem diz sim
Vence na vida quem diz sim
Se te jogam lama, diz que sim
Pra que tanto drama, diz que sim
Te deitam na cama, diz que sim
Se te criam fama, diz que sim
Se te chamam vagabunda
Montam na cacunda
Se te largam moribunda
Olha bem pra mim
Vence na vida quem diz sim
Vence na vida quem diz sim
Se te cobrem de ouro, diz que sim
Se te mandam embora, diz que sim
Se te puxam o saco, diz que sim
Se te xingam a raça, diz que sim
Se te incham a barriga
De feto e lombriga
Nem por isso compra a briga
Olha bem pra mim
Vence na vida quem diz sim
Vence na vida quem diz sim
[chico buarque ruy guerra para a peça calabar, 1973]

sexta-feira, setembro 19, 2008

Café Injuriado




Sabe o que eu na verdade, na verdade queria te dizer agora? vaselascaretomeseurumoporestaportaagora.você tem 1/2hora.


Quero respirar Sartre e cuspir Simone. Quero um jardim, só para dizer que não falei em flores, em dores.

Quero as tuas manhãs, tuas mãos, tuas noites incompreendidas, tua melodia sabida.

Quero seu paradoxo indiscutível só para mim.

Por instantes mais longos, pelo menos, eu quero você. Eu quero a tristeza de Vinícius de Morais ao som de Cartola e Jards Macalé.


É lindo sentir você, mas vá se fuder, minha gastrite!


"A agonia é a do silêncio; do silêncio que sempre está a escuta. As frases estão construídas e decoradas. Querem soltar-se aos ventos do universo. Nada que modifique as cores da estação. São apenas palavras que nunca lhe direi. Talvez sussurros inaudíveis para desobstruir a dor das palavras contidas.
Gosto-lhe. Sua respiração falsa quando me beija seca minha coragem. E, nesse instante, passei a conhecer uma lágrima despida de tristeza. Durou o tempo de um pôr do sol inteiro. E mais uma vez quis lhe falar. E mais uma vez tropecei antes de chegar ao fim."

Talvez um dia eu descubra alguns mistérios com minhas sondas indiscretas, ou não. As certezas que você deve ficar longe de mim, ahhhh... elas gritam, tremem e se arrepiam, a flor da minha pele.


quarta-feira, setembro 17, 2008

café na Proa


a calmaria chegou. chegou mesmo...
sem pressa, até mesmo nas manhãs de agosto, eu vou levando a vida.
não, não deixo ela me levar.
tô na proa, tô na boa.
não vou ancorar...
Ouvindo a chuva cair
No pé um pingo aqui
Fico sozinha, tão distraída
Não vou chorar
Quando lembrar
Do seu eterno olhar
I like to sing
And do these things
With you just prá variar

terça-feira, setembro 16, 2008

Café do Vento



-por que você não vem?


-por conhecer bem o mar, os ventos e as tempestades


em escalas telepáticas, em frações de segundos, eu sei que você entende, eu sei.


domingo, setembro 14, 2008

Café no Solar


-tá rezando para quem, tia Lourdes?

-para todo mundo, minha filha. Para os que já se foram também, minha filha.


***

-parananan parananan lá lá lá...

-era disto que eu estava precisando!

Dona Cózinha começa a cantar e dançar, em plena sala da casa de repouso, segurou a minha mão e declamou poesias: "Eu sou gente como a gente, eu era apenas uma sargenta".

Eu começo a tocar a "música da noiva" e ela abre o sorrisão de agradecimento. Por instantes se lembra de algo, algo bom que já passou, que ficou perdido na mamória deteriorada pela doença.

Mas os sentimentos, mesmo manifestados em outra lingua inventada por ela, seu próprio dialeto imaginário, foram externados.

Dona Lurdes me entende, Dona Cózinha também, e neném me deu o quadro do papa j. Paulo II, para eu pôr no meu apartamento.

sábias e guerreiras mulheres cheias de sentimentos e, com mais de 80 anos.

sábado, setembro 13, 2008

Café Subentendido



Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

[...]

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber


Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer...


quarta-feira, setembro 10, 2008

Café com Cronópios


O Canto dos Cronópios

Quando os cronópios cantam suas canções preferidas, ficam de tal maneira entusiasmados que freqüentemente se deixam atropelar por caminhões e ciclistas, caem da janela e perdem o que tinham nos bolsos e até a conta dos dias.
Quando um cronópio canta, as esperanças e os famas acorrem a ouvi-lo embora não compreendam muito seu arrebatamento e em geral se mostrem um tanto escandalizados. No meio da roda o cronópio suspende os bracinhos como se segurasse o sol, como se o céu fosse uma bandeja e o sol a cabeça do batista, de forma que a canção do cronópio é Salomé nua dançando para os famas e as esperanças que ali estão boquiabertos e perguntando-se se o senhor padre, se as conveniências. Mas como no fundo são bons (os famas são bons e as esperanças bobas) acabam aplaudindo o cronópio, que se recupera sobressaltado, olha em redor e começa também a aplaudir, coitadinho.

J. Cortázar

terça-feira, setembro 09, 2008

Café com Joplin


Pequena Menina Triste

Little Girl Blue

Sente-se ali, hmm, conte seus dedos.
O que além, o que deve-se fazer ali além disso? Oh e eu sei o que você sente, Eu sei a sensação, sei que você está completa. O wah wah ah sente-se ali, hmm, conte, Ah, conte em seus pequenos dedos.
Minha menina pequena infeliz, oh, pequena menina triste

[...]
Oh, senta-se ali, conte aqueles pingos de chuva
Oh, dá uma sensação que cai, oh querido, todo em torno de você.
Querido, você não sabe o tempo,

Eu sinto que é tempo,

Alguém disse-lhe a causa que você conheceu
Que tudo que você sempre sentiu tem que contar adiante

Ou ser mesquinho sucessivamente
Essa sensação é apenas como aqueles pequenos pingos de chuva
Quando caírem, querido, todo em torno de você.
Oh, eu sei o quanto você é infeliz.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Café com Cabo


.pessoas cheias de si são vazias.


-Por que psicologia e não educação física?


-Acho que todo atleta precisa ter um psicológico bom. Vou procurar trabalhar o psicológico dos atletas.



O cabo, atleta de remo do Nautico, é uma figura esperta.


conversa boa às 6h da manhã, na margem do Potengi.


domingo, setembro 07, 2008

Café com ypyscyllonns



O que me consola é que o nome dela é cheio de ypyscyllonns e ellis.

Não declaro nada a respeito, mais nada. Mas que me consola não posso negar.



[falandoefazendoumacarinhabemmeigaeinocente]

Café com Profiterolis



"Ela não tem síndrome das pernas inquietas, é síndrome dos peitos inquietos"


-Não gosto do profiterolis daquele restaurante "chiquinho".


-Ôxe, falam tão bem desse restaurante.

-Issó é o de menos; num tem gente que luta por uma causa e nem sabe o porquê de estar lutando.

ps: tudo começou por causa de um crepe e, de sobremesa, profiterolis.

Café no Posto



-Hummmm...
gatenho, pei pou! [ela mira e fingi estar com uma arma na mão atirando]

-Porra, esses não, o de vermelho é aquele cara que engole moeda.

-hã?


-É, ele namorou com jack, e ela me falou.


-Não acredito! E ela o beijava?


-Puta que pariu, puta que pariu;
por isso que eu gosto desses caras, me deixam sempre ligada.

sábado, setembro 06, 2008

Café para Mim


Vou lhe fazer um pedido
: quando sua liberdade você der lembre-se que estarei longe, fui ser livre de qualquer sentimento que me leve a você.
Estou andando em nuvens e olhando para o mar.
Arranque minhas cortinas, pois a luz do sol é como ouro...
é bom ser você mesma, faça o que você puder, o que você quer.
Não adianta mudar quando você está decidida, você quer ficar sozinha e estar longe de mim.
Vá comprar uma flor, afinar o violão, me cante uma canção.
Você gosta de realidade, de liberdade.
Na hora que você disse adeus, você fez alguém feliz, eu vi. Mas agora você ficou só.
Olhe bem como somos divididos, as feridas são inevitáveis para nós dois.
Arranque suas cortinas, pois a luz do sol é como ouro...
é bom ser você mesma. Faça o que você puder, o que você quer.
A força está queimando em você, eu sei que não pode fazer tudo que pretende. Quando você vai aprender?
Senti saudades, venha logo
.
Flores, flores, flores...
Não te vi mais. O significado das palavras me escapam, e quanto menos te conheço, te quero mais.
As palavras sempre me enganam e algo me segura ao ponto de eu não conseguir reagir.
Estes teus jogos nunca são mais do que jogos que você um dia inventou.
Suba neste barco e vá para casa; você ainda tem tempo, mesmo que te falem para desistir antes de remar. Levante sua voz esperançosa, porque você tem várias escolhas. Abaixe os olhos lentamente, olhos que bem conheço.
O seu estado de espiríto é eterno, minha menina.

Vá, pegue este barco e não pense em ancorar rapidamente, tome seu rumo, seu prumo.
Nós ainda vamos ter tempo, um dia.

Cante sua melodia, eu vou cantar junto, mas deste lado.



ps: pontadinhanocoraçãoparaescrever.


j'teime não.

Café para Você



Ei, você está andando rápido demais e reservando um tempo para salvar-se. Os pequenos problemas agravaram-se por usarmos rodeios e contarmos mentiras. Você está andando rápido demais, eu não consigo acompanhar.
Eu até poderia ver que você está só dizendo mentiras, mentiras, mentiras.
Você vai aprender? Talvez se você fosse mais devagar. Cultive os sonhos bons e observe-os crescer, dê corda neles e deixe-os partir.
Com que frequência você encontra a pessoa certa?

sexta-feira, setembro 05, 2008


somente antes eu não sabia,

agora eu sei.

mente ontem,

hoje não.


Eu não moro mais num cenário do lado imaginário,

eu ladro paciência, eu conheço mundos que eu nunca pensei.

Ando entre tantos rostos anônimos, entre tantos becos, bocas e pontes.

Bato a testa no poste, aposte.

Eu fujo, mas não desvio as rotas que traço, eu não sigo os teus passos.

Me queira bem ou me queira mal.

Sinceridade demais incomoda, tô nem aí e não pago pau.

Carrego segredos nos meus olhos; traga os seus, mas não me conte.

Me trague, me apague.

terça-feira, setembro 02, 2008

Café na 100º edição



O café chegou a 1oo 'xicrinhas'. Ele foi criado bem por acaso, e acabou virando meu bassural.
Quero um bem enorme a este lugar. Aqui eu posso sempre ir e voltar sem pagar pedágio.
Minha fuga, minha rota, minha paz, meu treino de fazer movimenos com os dedos.
Para comemorar a edição de número 100 deixo Gilberto Freyre para vocês.

Obrigada pelas energias do bem.

Beijos,
Tamara Martins

Cavalo Marinho

Maricas meu bem


Cavalo-marinho

Dos laços de fita

Faz uma mesura
Cavalo-marinho

Dança bem baiano

Nem parece ser
Um pernambucano

[Gilberto Freyre - Nordeste]

segunda-feira, setembro 01, 2008

Café com Gaita


"Tudo vale a pena, se a alma não é pequena!"
Pois é, na falta do gato comprei uma gaita, e ainda tô aprendendo a remar.
substituição produtiva essa, mó deus.